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Agosto é o mês com maior número de queimadas em 2020

Em nota divulgada essa semana, o WWF Brasil aponta que agosto de 2020 repetiu a tragédia vivida em 2019, com um pico dramático no número de focos de fogo. Dos 44.013 focos de queimadas registrados no acumulado de 2020, 29.307 ocorreram entre 1o e 31 de agosto – o que representa 66,5% do total – número bem próximo dos 30.900 focos registrados durante os 31 dias de agosto de 2019. Segundo números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os estados campeões em detecção de queimadas em agosto no bioma Amazônia foram Pará (10.865), Amazonas (8.030) e Acre (3.578).

“O total de focos de fogo de janeiro até agosto na Amazônia mostra um número 39% maior que a média dos últimos dez anos para o mesmo período no bioma”, diz Raul Valle, diretor de Justiça Socioambiental do WWF-Brasil. Para ele, apesar dos milhões gastos com a presença do Exército na Amazônia, da proibição do uso do fogo, os números deste ano continuam muito acima da média histórica.

A situação no Pantanal é ainda mais dramática, com um aumento de 220% no número de focos de incêndio de 1 de janeiro a 31 de agosto. De acordo com o Inpe, foram 10.153 focos de calor contra 3.165 focos contabilizados nesse mesmo período de 2019. A única semelhança com a vizinha Amazônia é o fato de 58,4% desse total ter sido registrado nos 31 dias de agosto. Ao todo foram 5.935 focos, a grande maioria (4.215) no território de Mato Grosso, enquanto Mato Grosso do Sul ficou com 1.720. O principal motivo apontado para as queimadas recordes no Pantanal é uma estiagem severa, após o período de chuvas em 2020 já ter sido marcado pela baixa pluviosidade.

“Se essas tendências se mantiverem, haverá consequências devastadoras no longo prazo devido à liberação de milhões de toneladas extras de dióxido de carbono, perda de espécies e destruição de ecossistemas vitais. Além disso, as queimadas trazem risco de graves problemas de saúde, além de ameaçar meios de subsistência locais”, diz Mariana Napolitano, gerente do WWF-Brasil para Ciências.

Fonte: https://revistaincendio.com.br/

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